terça-feira, 30 de agosto de 2011

Café na Nobel


 Estava no shopping e resolvi passar na livraria Nobel para tomar um expresso. Era um nespresso na verdade, não é dos melhores mas infinitamente melhor do que o onipresente Café Bahia, e até que tinham uma modesta variedade de blends com umas propostas interessantes, divididas por intensidade, características principais e local de origem. Tomei um "Fortissio Lungo", que se classifica como intensidade 7 numa escala de 0 a 10. Achei que a propaganda prometia um café mais forte, o mais interessante nesse café é a sua torrefação bem intensa, os grãos me pareciam arábica em maioria, mas com um toque de robusta bem discreto. O que mais me agradou foi a cremosidade. Bom expresso, mas sem nada de fantástico.

Nota Final: 6,8

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Croque monsieur


 Típico sanduíche francês... na verdade é um misto esnobe. bem fácil de fazer, mas sua simplicidade não o impede de ser incrivelmente saboroso. Pode ser servido durante o café da manhã ou durante um lanche a tarde, a receita original recomenda algo mais torradinho, a maioria das pessoas também prefere assim, mas eu gosto dele mais branquinho, sem abrir mão do crocante, você decide essa parte aí. A fotografia ficou péssima, mas não se deixe levar por ela. Vamos lá:

-Pão de fôrma sem casca
-Leite
-Manteiga
-Farinha de trigo
-Noz moscada
-Presunto
-Queijos de sua preferência

 O preparo se divide em duas partes. A primeira é do preparo do molho Bechamel, famoso molho branco, só que para a receita é mais recomendado um molho branco mais firme, quase um "creme branco". Para fazê-lo ponha em uma panela manteiga e vá acrescentando a farinha de trigo aos poucos, mexendo sempre para não empelotar. Coloque duas colheres de farinha de trigo para cada colher de manteiga. Depois que você misturá-los bem obterá um creme amarelo dourado, vá adicionando o leite aos poucos e mexendo sempre para não empelotar. A quantidade varia muito, vá usando sua sensibilidade buscando encontrar um ponto de creme, lembrando que ele endurece quando fica muito tempo no fogo e quando esfria também, aqui você pode colocar qualquer queijo que tenha em casa, gorgonzola é uma ótima combinação. Feito o molho Bechamel o resto é brincadeira de criança, coloque uma fatia de pão em uma assadeira coloque molho branco por cima, coloque uma fatia de um queijo da sua preferencia, uma fatia de presunto, mais molho, outra fatia de pão, mais molho. Fica muito bonito se por parmesão ralado grosso por cima, no meu caso eu preferi colocar uma modesta rodela de provoloni. Leve ao forno por uns 15 minutos, ou até que esteja no ponto que você goste.

sábado, 27 de agosto de 2011

3 lobos Pele Vermelha


  Parecia que o universo estava conspirando para que eu não postasse essa semana. Ia fazer um post na quarta mas acabei tendo que resolver umas outras coisas mais urgentes, na quinta fui fazer um review de um café... que estava fechado e na sexta quando ia para um outro café... um "pequeno" acidente acabou com a noite e com o carro.
 Problemas resolvidos percebi que a semana era para cerveja, então preferi degustar a nova da Backer do que me arriscar em um café novamente. Há toda uma polêmica em volta dessa nova linha 3 lobos, todas a acusam de plagiar o rótulo de uma cervejaria americana, a Flying Dog, mas como todo mundo já está discutindo sobre isso, preferi escrever sobre o que tem dentro da garrafa e ignorar o rótulo, que é muito bonito por sinal. Ela é uma Indian Pale Ale feita com casca de laranja, a princípio eu achei que seria uma mistura desastrosa, uma IPA cítrica não me encorajava muito. Mas o resultado foi surpreendente:

Aparência. Cerveja linda! Minha coloração favorita, um âmbar avermelhado, bem cor-de-terra e explica muito bem o nome da cerveja. O creme tem uma boa formação e duração além de brilhar no copo feito glíter, lindíssima mesmo.

Aroma: Achei bem leve o aroma, esperava algo mais forte para uma cerveja desse estilo. Mas não deixa de ser agradável, algo meio herbáceo e  malte caramelizado.

Sabor: Aqui tive uma real surpresa, a laranja não conferia um sabor cítrico como eu esperava, mas ajudava a compor o amargor da cerveja. Muito agradável o amargor dela a laranja foi uma exelente pedida. Se você gosta de cervejas amargas não pode deixar de tomar esta.

Sensação: Para mim esse é o ponto alto da cerveja, cabonatação ideal e um corpo fantástico, bem cremosa e agradável.

Conjunto: Cerveja de excelência. Recomendo a todos e pretendo toma-la mais vezes. A única restrição é se você não gostar de cervejas mais amargas, mas ainda assim recomendo.

Preço: R$12,00

Nota Final: 9,4


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Espetinhos de melão com presunto


  Aperitivo super simples que fiz para harmonizar com a Bamberg Weizen. É bem fácil e rápido além de ser leve e muito refrescante.  Ingredientes:

- Melão do tipo "pele de sapo" cortado em cubos.
- Presunto.
- Mostarda preta.

 Pegue o cubo de melão, enrole em uma tira de presunto do tamanho dele, espete em um palito de dente ou outro palitinho e sirva com mostarda preta. Mais fácil, impossível. 

Bamberg Weizen

 Essa cerveja da bamberg é do estilo Weizen, muito popular na região da Baviera e foi harmonizada com espetinhos de melão com presunto. O resultado foi o seguinte:

Aparência: A cerveja possui uma coloração dourada meio fosca, opaca. A espuma é muito densa e persistente e ela ainda possui vestígios do fermento por não ser filtrada. Não é do tipo de cerveja que eu considere muito bonita.

Aroma: Belo aroma, notas bem claras de banana e cravo. Muito agradável.

Sabor: Um pouco adocicada, percebe-se as notas de banana e cravo mais uma vez, final floral e cítrico acentuado demais, amargor é bem suave, quase imperceptível. Lúpulo não é marcante.

Sensação: Corpo médio alto, e alta carbonatação. Ótima drinkability. 

Conjunto: Boa cerveja, dá pra tomar até no café-da-manhã de tão suave e leve, é possível beber grandes quantidades dela por conta disto. Não se percebe a presença do álcool. Nada que a torne única e especial.

Preço médio: R$ 8,00 a Long neck.

Nota final: 7,3

Trilogia das cores: A liberdade é azul




Em homenagem ao cineasta polonês Krzysztof Kieslowski resolvi fazer uma trilogia das cores bebíveis. Seguindo a mesma sequencia da trilogia das cores: A Liberdade é Azul.


  Drink muito refrescante, doce e forte ao mesmo tempo. Bom para se tomar durante o dia ou a noite e possuidor de uma coloração muito bonita. A receita é bem simples:


- Uma dose de Vodka de qualidade.
- Uma dose de Cointreau.
- Uma dose de curaçao blue.
- Quatro pedras de gelo.


 Misture todos os ingredientes em uma coqueteleira e sirva num copo de martini, pode-se enfeitar com uma rodela de limão, se tiver um limão maior e mais amarelo, como o siciliano, ficará mais bonito.


 Futuramente postarei os outros dois drinks.

Bamberg Rauchbier



 Provei a premiadíssima cerveja da Bamberg. Ela é feita com malte defumado e por não ser fã de coisas defumadas eu tinha uma certa resistência a ela. Mas como não poderia ignorar a relevância de seu reconhecimento no mundo das cervejas especiais, resolvi degusta-la:

 Aparência: Cor linda, meio marrom avermelhado mas translúcida e brilhosa. Espuma densa e persistente, excelente apresentação. 

 Aroma: O defumado é muito forte, fica parecendo que tem um pedaço de bacon dentro da garrafa, mas isso não fica enjoativo. O odor das coisas defumadas na minha opinião é algo totalmente desagradável, mas algumas notas de caramelo quebram um pouco desse aroma na cerveja.

 Sabor: Agora você tem certeza que existe um pedaço de bacon na garrafa. O defumado é muito mais marcante do que qualquer outro atributo, o máximo que se percebe são leves notas de caramelo, o lúpulo é pouco marcante na cerveja, mas se pode percebe-lo no final amargo e seco. 

Sensação: Média carbonatação, corpo médio. Nada de muito especial nesse ponto, o álcool é bem colocado e não prejudica o conjunto. 

Conjunto: Boa cerveja, acredito que esteja entre as melhores do gênero, se você gosta de coisas defumadas deve experimenta-la. Não entrará na minha lista de favoritas, mas tomarei em outras oportunidades harmonizada com pratos mais fortes. 


Preço Médio: R$8,00 a Long Neck

Nota final: 8,6

Risotto de cogumelos com beterraba


 Esse prato é fantástico, muito gostoso e tem uma coloração interessantíssima, porém bem demorado e um pouco trabalhoso, só o faço com muito tempo livre e muita disposição. O risotto é um processo e são poucos que o fazem da maneira correta. Os ingredientes dessa delícia:

- Duas xícaras de arroz do tipo arbório.
- 30 gramas de Funghi peruano seco.
- 30 gramas de Shitake seco.
- 1 beterraba cortada em tirinhas.
- 1 xícara de vinho branco.
- Azeite.
- 6 dentes de alho cortado em lâminas finas.
- 1 cebola média cortada em pedacinhos.
- Manteiga.
- 2 potinhos de caldo de legumes
- Uma caixa de creme de leite
- Muita paciência.

 Comece hidratando os cogumelos, coloque-os em uma vasilha e ponha no microondas por 1 minuto cada, deixe reservado por 10 minutos para que o caldo pegue mais gosto, coe e reserve a água onde os cogumelos foram hidratados e repita o processo mais uma vez. Enquanto isso coloque a beterraba em uma vasilha com água e leve ao microondas por 10 minutos.
 Coloque uma colher generosa de manteiga em uma frigideira junto com um pouco de azeite para não deixar queimar e passe os cogumelos, coloque um potinho de caldo de legumes também para salga-los, depois reserve.
 Bem, essa é a parte chata e trabalhosa de se fazer risotto, pegue a água usada para o cozimento da beterraba, misture com a água dos cogumelos e coloque mais um pouco de água, coloque isso em uma panela e leve ao fogo para que se mantenha sempre quente, coloque o outro potinho de caldo na água. Enquanto isso pegue uma panela grande (uma ótima opção são aqueles tachos gigantes) e coloque bastante azeite, quando estiver bem quente coloque a cebola e o alho para dourar. Quando estiver bem douradinho, jogue o arroz( NÃO lave o arroz arbóreo) e o misture por algum tempo no azeite e na cebola com alho. Depois jogue o vinho branco e deixe o arroz incorporar o sabor deste, quando estiver quase seco jogue uma concha daquela água roxa que está na panela e espere reduzir novamente, esse processo é demorado, você terá que colocar uma concha por vez e esperar ela reduzir para colocar a próxima, lembrando que nunca poderá deixar o arroz sem mexer. Prepare.se para ficar uns 40 minutos em pé mexendo a panela de arroz até que ele cozinhe. Depois de finalmente completada essa tarefa coloque o creme de leite e misture. Deixe descansando por 15 minutos e estará pronto. No prato coloque queijo parmesão ralado grosso e tempero verde.

domingo, 21 de agosto de 2011

Frango Xadrez Rápido



A ave rara da qual esse prato é originalmente feito, Frango Xadrez:



 Mas na falta pode-se usar o frango comum mesmo, daqueles que se encontra no supermercado. É uma receita bem simples e rápida, sem muitos segredos mas com alguns detalhes que fazem toda a diferença o sabor final do prato. Vamos aos ingredientes:


-2 Filés de peito de frango cortado em cubos.
-1 Cenouras pequena cortada em tirinhas.
-1 Cebola média cortada em pedaços médios.
-1 Pimentão pequeno cortado em tirinhas.
-1 colher de sopa de óleo de gergelim torrado.
-Óleo de soja.
-Amaciante para carnes.
-Shoyu.
-Saquê Azuma mirim
-Castanha-do-pará.
-Sal.
-Cebolinha cortada.


 O preparo é bem simples, comece temperando seu frango com pouco sal ( lembre-se que mais tarde colocará o shoyo que é bem salgado ) e o amaciante para carnes ( para CARNES, não vá colocando Confort ou Fofo esperando que isso faça que sua comida fique macia e perfumada), o amaciante pode ser encontrado em supermercados e em loja de especiarias, coloque a quantidade indicada pelo fabricante, digamos que ele seja  opcional mas vai conferir ao seu prato aquela textura dos frangos dos restaurantes chineses. Depois passe o frango em uma frigideira com um pouco de óleo de soja, deixe-o na panela até que frite, depois adicione o óleo de gergelim (que faz toda a diferença no aroma  no sabor), os vegetais e misture, se tiver pimentões vermelhos e amarelos use-os também, vão deixar o prato mais saboroso e bonito. Quando os vegetais estiverem terminando de cozinhar coloque um pouco do saquê e o shoyo até que fique amarronzado e salgado o suficiente, termine colocando as castanhas-do-pará e misturando tudo. No prato, coloque um pouco de cebolinha e sirva com arroz Chop Suey ou o branco mesmo.

sábado, 20 de agosto de 2011

Stella Artois X Heineken

  

 Entre as verdinhas que começam a disputar sua atenção nas prateleiras do supermercado existe uma rivalidade: Stella X Heineken. As duas podem ser consideradas como Premium Lagers e custam no mercado valores parecidos ( algo em torno de R$ 2,25 ). Considerando o tamanho das garrafas (Heineken 330 mls e Stella 275 mls ) a heineken costuma ser um pouco mais barata. 

 A Stella Artois:

 É uma cerveja belga que pode ser encontrada em qualquer super-mercado brasileiro, foi adaptada ao "paladar local" e sua versão fabricada aqui é bem leve e suave, percebe-se um leve tom metálico desagradável e aroma e o sabor do lúpulo são bem discretos. Acaba sendo uma cerveja bem suave e leve. O gosto é agradável, mas não vale o que custa. 

A Heineken:


  Cerveja da Holanda, mas que também é fabricada no Brasil. Uma coisa que marca bastante essa cerveja é a explosão que o lúpulo causa, bem incomum nessas lagers comerciais. Ela é marcada por um amargor leve e muito agradável, conferindo a ela uma excelente harmonia. Sem dúvidas essa é a melhor opção entre as lagers comerciais "nacionais", excelente cerveja com um bom custo-benefício. 


Conclusão: A Heineken é mais vantajosa, mais barata e mais saborosa.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Review- Olívia Temaki Lounge



 Na quinta-feira fui com um grupo de amigos para o Olívia Sushi Lounge comemorar o aniversário de um deles, como geralmente costumo comer uma quantidade muito grande de comida japonesa, acabei pedindo o rodízio, que lá custa R$ 37,00 e funciona de segunda a quinta. O lugar tem uma grande variedade de temakis, todos com nome de bairros da cidade, infelizmente o rodízio só incluía as opções mais simples do cardápio....



 Comecei pedindo um "Ibirapuera", que é a versão de um Filadélfia:

 A qualidade do salmão era muito boa, bem freco e consistente, o tempero do arroz estava no ponto e a quantidade de cream chesse estava ok também. Senti falta de cebolinha como nos "tradicionais" temakis desse estilo e o molho teriyaki, que vinha a parte em uma coisa que parecia uma saboneteira, estava doce demais. Em seguida vieram os pratos de degustação do rodízio, primeiro os quentes e fritos:

   Havia uma variedade significativa nos hot -rolls, porém todas feitas com massa harumaki, aquela do rolinho primavera. Os que vieram foram:
 Salmão grelhado e desfiado com cream chesse: os melhores salgados em minha opinião.
 Skin de salmão: que nada mais é que a pele do salmão frita. Me parece mais um reaproveitamento do que um bom prato.
 Olívia Balls: esse foi um erro. Misturaram camarão, salmão, kani e pimenta. o resultado é que no final os sabores brigavam muito e a pimenta ficou muito mal harmonizada.
 Banana: achei bem interessante esse. Era feito com banana e canela, bem adocicado que contrastava muito bem com a fritura. Havia uma versão em temaki desse chamado Morada Real, para que gosta de doces recomendo esse.

 Depois dos quentes, chegaram os frios:


  Melhor parte do rodizio, realmente muito saborosos e bem montados. Destaque especial para o Jhou, muito bom e com gergelim torrado na medida certa e os uramakis divinos. Os únicos que não atingiram uma boa pontuação foram o de skin de salmão, que passou do ponto, e o hossomaki filadélfia, que não tinha nenhuma personalidade.

   Já fora do rodizio, o jantar foi finalizado com um bolo feito por uma amiga nossa. Sou suspeito para falar dele pois era um bolo de café...



  Fora a comida alguns outros aspectos devem ser considerados. O ambiente era muito bonito, boa vista na parte de cima e uma decoração que mesclava de maneira surpreendente o moderno com o rústico, muito bom gosto... mas  música era péssima, quando chegamos lá estavam tocando uma banda sertaneja aleatória que veio seguido por uma banda de axé. Não combinava com o ambiente e muito menos com uma noite fria de inverno de Vitória da Conquista. Outro ponto negativo foi o atendimento, no começo estava sendo muito eficiente, mas com o passar da noite os pedidos começaram a demorar de chegar e o pessoal que veio mais tarde se sentiu muito prejudicado. Outra coisa que vale a pena saber é o preço das bebidas, um pouco caro, uma long neck de uma cerveja comum saía por R$6,00, as Bohemias especiais por R$11,00, um refrigerante era R$3,50 e um suco R$4,50.
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 Nota final: 6,7

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Review- Estômago (2007)


Antes de qualquer coisa: Abra o site promocional do filme e escute a música ( ela aparece frequentemente durante o filme) 

 Pronto, agora que já estamos escutando a música do filme posso fazer essa resenha. Fala a verdade... não dá vontade de sair comendo tudo pela frente quando se ouve essa música? 
  Vou começar pela trilha sonora, MUITO bem feita. A música consegue fazer que a gula se ative de maneira extraordinária. No final do filme é só ela tocar que você tem que se segurar para não ir assaltar na geladeira. A história é feita de maneira não cronológica, mostrando a trajetória de ascensão do protagonista, o filme fala sobre poder aliado ao prazer, controle pelo prazer e a comida é o instrumento utilizado para isso. Uma personagem incrível é a Íria, uma prostituta viciada em comida, a Fabíula Nascimento ficou muito bem no papel, ela tem uma cara de gulosa e consegue ser bonita ao mesmo tempo, a relação de amor que ela tinha era pelo prazer de comer, devo confessar que me identifiquei bastante com isso.

 Não vou dar detalhes para não comprometer o enredo, que mesmo sendo previsível vale muito a pena, mas Estômago é um filme obrigatório.



Mata Branca American Ale



 Por um feliz acaso conheci o Empório Mata Branca enquanto visitava o site da Bamberg. Já estava na hora de Vitória da Conquista ter um lugar que vendesse cerveja de qualidade e diversificada. Acredito que em pouco tempo o hábito de se degustar cerveja se popularize entre os conquistenses e espero que seja conferido a ela o status semelhante ao do vinho.

  Comprei uma garrafa de uma American Ale fabricada artesanalmente por Luíz Cravo, o simpático dono do empório, eis o resultado da degustação:

  Aparência: Creme pouco denso mas persistente, uma linda cor âmbar( bem diferente do amarelo tosco das  cervejas mais comerciais), carbonatação média baixa. 

 Aroma: Grande destaque para um aroma floral e cítrico, dá a impressão de ser uma cerveja leve e refrescante, cheiro marcante do lúpulo. Excelente harmonia no aroma.

 Sabor: Algo entre casca de laranja e mel, consegue ser adocicada sem ser enjoativa no começo e ao mesmo tempo trazer um amargor leve e breve no final, proporcionando uma excelente drinkability.

 Sensação: Mesmo tendo um teor alcoólico razoável, o gosto do álcool não é percebido, caberia um pouco mais inclusive, a cabonatação ficou bem harmonizada e seu corpo é suave sem ser aguado.

 Conjunto: Ótima cerveja, uma boa opção para se beber em quantidade sem abrir mão da qualidade.

  Nota Final: 8,7


 Para quem tiver interesse em conhecer o empório o endereço é : Rua 4, Casa 19, Urbis 1 - Bairro Candeias e o preço da cerveja é R$ 6,00.

Irish Coffee



   Sou suspeito quando o assunto é café, por ser fã assumido e consumidor compulsivo desse grão mágico.Mas não posso deixar de falar do aroma, o amargor e o gosto único que tornam o café muito mais que uma simples bebida, é algo sagrado, ritualístico, sensual, intimista e misterioso. Está presente em momentos solitários de reflexão e meditação da mesma forma que pode ser a desculpa de uma extensão de conversa entre amigos. Essa onipresença garante a ele o primeiro lugar do ranking das bebidas artificiais mais consumidas do mundo (não, não é a coca-cola).

 Café é uma metáfora: Quente como as relações, energizante  como os momentos felizes e amago como a vida.

 Mas voltando para o Irish Coffee... todas essas qualidades do café unidas ao whisky só poderiam gerar um drink de excelência. Não tão forte quanto parece, mas tão energizante quanto se propõe a ser. A receita é bem simples, mas postarei aqui uma versão que me agrada mais:

Ingredientes:
-Uma xícara de café feito na hora
-Uma dose de whisky
-Duas colheres de creme de leite
-Uma colher de açúcar (opcional)
-Uma colher de chocolate em pó
-Uma colher de chá de canela em pó
-Chantilly (opcional)

  O preparo é bem simples, para uma boa apresentação coloque o creme de leite em uma taça o café com os demais ingrediente e cubra com chantilly. Sirva com uma colher e enfeite com grãos de café tostados a sua bebida trifásica.

 O meu da foto não levou açúcar nem chantilly, uma opção para que gosta do amargor, e o creme de leite já havia sido misturado. Depois quando fizer novamente, posto fotos de um completo e mais bem arrumado.